A salvação que Jesus Cristo conquistou para nós não pode ser comprada com 10% mensais de seu salário...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nem todas as relações homossexuais são promíscuas!?!?

Queridos irmãos, compartilho com vcs uma entrevista de Ricardo Gondim, um líder denominacional, que durante anos, sempre foi visto como uma mente coerente no que concerne as necessidades de uma mudança quanto ao caráter, vocação e a doutrina cristã. Mas ultimamente, ele tem se afastado radicalmente das verdades que um dia pregou; e consequentemente, tem avançado em ensinos que ferem os princípios da Palavra de Deus. Ele sempre foi coerente no ensino da doutrina reformada; mas hj, está em um extremo de absurdos teológicos. Abaixo, está uma parte da entrevista que ele deu a Revista Carta Capita, veja:





CC: O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?

RG: Sou a favor. O Brasil é uni país laico. Minhas
convicções de fé não podem influenciar, tampouco
atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades
e aspirações que surgem a partir de outra realidade social.
A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente
estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a
igreja deve entender que nem todas as relações homossexuais
são promíscuas.
Tenho minhas posições contra a
promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas,
mas isso não tem uma relação estreita com a
homossexualidade ou heterossexualidade.

CC: O senhor enfrenta muita oposição de seus pares?

RG: Muita! Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas,
porque advogo a tese de que a teologia de um Deus títere,
controlador da história, não cabe mais. Pode ter cabido
na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não
controla, mas ama. É incompatível a existência
de um Deus controlador com a liberdade humana. Se Deus é bom
e onipotente, e coisas ruins acontecem., então há aluo
errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus
não está no controle. A favela, o córrego
poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver
com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao
catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o
mundo só é possível pela ausência de Deus.
Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos
tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos
pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai
todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.

CC: Mas os movimentos cristãos foram sempre na direção
oposta.

RG: Não necessariamente. Para alguns autores, a
decadência do protestantismo na Europa não é,
verdadeiramente, uma decadência, mas o cumprimento de seus
objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais
cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos
humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente.

Da pra acreditar?!? Se não acredita acesse a entrevista completa no link abaixo!!!


http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-pastor-herege

quarta-feira, 18 de maio de 2011

DÍZIMO, A GRAXA (NÃO GRAÇA) QUE FAZ A ENGRENAGEM DA “RELIGIÃO” FUNCIONAR.


Eu só gostaria de entender, o por que nenhum “grande teólogo”ou “líder religioso”se levanta contra esta grande farsa.

Propagada pela “igreja” chamado dízimo,porque será???

Vamos então responder algumas perguntas que insistem em não se calar:

1-O Dízimo é Bíblico???

R:Sim é lógico que ele é Bíblico,pois ele esta na Bíblia.

2-O Dízimo é para a igreja?

R: Não,pois a igreja pertence a dispensação da GRAÇA, não a dispensação da lei.

3-Mas o dízimo não foi instituído antes da lei? Por isto ele permanece após a lei?

R: Não!, pois existem mais de 300 preceitos que já existiam antes da lei,que foram sancionados pela lei dada a Moisés, e que perduraram até Cristo,mas o único preceito da lei que permaneceu foi o dízimo; por que será?

Exemplos: sacrifícios de animais, circuncisão, guarda do sábado, primogenitura (só para citar alguns mais conhecidos) que foram abolidos pelo Cristianismo.

Vamos então analisar este assunto aos olhos da graça,vamos deixar o velho testamento para traz e seguir adiante para quem que a lei e os profetas apontavam Cristo.

E a revelação de Deus ao homem na pessoa de Jesus só nos é apresentada no novo testamento.

E baseando-se nesta parte das Escrituras e que vamos examinar o dízimo dentro da dispensação da Graça.

Em todo o novo testamento o dízimo só aparecem 4(quatro) vezes,isto mesmo,não se assuste,imaginar um assunto que é pregado com tanta ênfase dentro das instituições religiosas

Ser tão pouco destacado por aqueles que escreveram as Sagradas Escrituras (pois sabemos que o autor é o Espírito Santo).

A primeira passagem que se encontra no novo testamento esta em Mateus 23:23.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais o mais importante da lei, a justiça, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”.

Este texto se repete em Lucas 11:42, só que ali Lucas enfatiza que eles (os fariseus) desprezavam a justiça e o amor de Deus..

O texto é bem claro em Mateus, Jesus diz que o dízimo é um preceito da lei.

Em Lucas, ele diz que os fariseus desprezavam a justiça é o amor de Deus.

Pois o dízimo não faz que uma pessoa seja mais justa ou mais merecedora do amor de Deus.

Lembrando que Jesus estava dirigindo estas palavras aos Judeus legalistas que viviam debaixo da dispensação da lei.

Como o próprio Jesus (como Judeu) estava ainda debaixo da dispensação da lei: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir." (Mateus 5 : 17)

O fim da lei só se consumou com a morte de Cristo na cruz,quando o véu do santíssimo lugar foi rasgado de cima a baixo,dando livre acesso a todo aquele que crê.

Como nos explica o autor do livro de Hebreus: Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.(Hebreus 4:16).

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê." (Romanos 10 : 4).

A terceira vez que o dízimo é citado no novo testamento se encontra em uma parábola de Jesus em Lucas 18:12, a parábola do fariseu e o publicano, preste muita atenção neste texto:

E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:

Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.

O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!

Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

Aqui a ênfase era na hipocrisia da auto-justificação, pessoas que se acham merecedoras das bênçãos de Deus, simplesmente por que cumpriram algum tipo de ritual religioso, devemos sempre lembrar que não somos merecedores de nada, somente do fogo do inferno, que tudo até mesmo nossa salvação e fruto da graça e do amor de Deus.

Eu sempre percebi que esta atitude de “pagar”o dizimo esta associada a algum tipo de troca,a pessoa entrega sua “oferta”e depois Deus fica “obrigado” de abençoá-la.

Deus deixa isto bem claro na passagem mais citada pelos “cristãos” João 3:16: Pois Deus AMOU o mundo de tal maneira,que DEU,seu filho unigênito,para que todo que nele crê,não pereça,mas tenha a vida eterna.

Deus nos DEU JESUS, não vendeu ou alugou ou emprestou,Mas DEU.

Em Romanos 8:32, a palavra é bem mais enfática: Aquele que não poupou seu próprio filho,antes,por nós o entregou,não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas que necessitamos.

Uma pergunta que sempre faço, como se deve algo a Deus,sendo que Cristo já pagou toda nossa dívida na cruz do calvário?

Ou vocês não conhecem Colossenses 2:14: Tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças,o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, cravando-a na cruz.

Jesus não pagou 90% das nossas dívidas, para que você continue pagando os outros 10% pelo resto de sua vida,Ele pagou foi 100% de nossas dívidas para com Deus.

Agora o texto que os tantos de defensores do dízimo,usam para avalizar seus argumentos,é o mesmo que usarei para colocar uma pá de cal uma vez por todas nesta mentira.

A quarta passagem Bíblica sobre o dízimo se encontra em Hebreus capitulo 7:

1 PORQUE este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;

2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;

3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.

4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.

5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.

6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.

7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.

8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.

9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.

10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.

11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?

12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.

13 Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,

14 Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.

15 E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,

16 Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.

17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.

18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade

19 (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.

20 E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,

21 Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque),

22 De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.

23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer,

24 Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.

25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;

27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.

28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.

Aqui se trata de uma analogia entre o sacerdócio de Jesus e o de Melquisedeque, não de cobrança de dízimo,que alias e deixado bem claro no texto que o mesmo(dízimo) era um atributo da lei,que foi ab-rogada pelo sacerdócio eterno de Cristo.

Infelizmente percebo que hoje, a “ igreja” tem anulado a GRAÇA de Cristo e,a maioria tem se transformado em uma cópia carbono (e bem mau feita) do Judaísmo;

Cada uma tem seu TEMPLO, seus sacerdotes (ou sumo-sacerdotes, os “apóstolos modernos”)e seus rituais e sacrifícios(dízimos e ofertas).a serem cumpridos.

Mais o que acho mais irônico, é o fato da igreja propagar aos quatros cantos da terra,que,Deus ama o pecador,a prostituta,o homossexual ,o ladrão etc..

Mas quando o “perdido” passa a ser “achado”,quando ele é liberto do império das trevas e transportado para o reino do Filho de Deus.

Ele deixa de ser amado, e tem quem lutar para ser merecedor deste amor,e pior ainda corre o risco de ser amaldiçoado,por “aquele”a quem lhe disseram que o amava;

Caso não pague o dízimo.

O pecador passa de escravo de um sistema para ser escravo de outro sistema.

GRAÇA significa: favor imerecido, dádiva,benevolência,presente.etc..etc...

GRAÇA é quando Deus nos dá aquilo que não merecíamos receber, misericórdia é quando Deus não nos da o que merecíamos receber.

Só um aviso àqueles que tem anulado a graça de Cristo sobre as vidas de outras pessoas:

Gálatas 1:

6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;

7 O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.

8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

9 Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.

E despeço com o versículo 10 do capitulo 1 de Gálatas.

Porventura, persuado eu, agora, a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.

Como a Igreja verdadeira vai subsistir?

R: Com as ofertas de amor e alegria,de um coração cheio de GRAÇA,de irmãos dirigidos pelo Espírito Santo.

Alexandre Barbado.

Obs: para um maior entendimento sobre o assunto leiam

O engano cavalgando a verdade: Venefredo Barbosa Vilar

Dizimo e Graça: Antonio Vergílio Vicente

Dízimo, a galinha dos ovos de ouro da igreja,a mentira contada ha 2000 anos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Esta insuportável!


Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca. Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar.
Sim, eu confesso…
Está insuportável. Se eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim.
É insuportável ligar a televisão e ver o culto que se faz ao Monte Sinai, que gera para escravidão. Os Gálatas são o nosso jardim da infância. Nós nos tornamos PHDs do retrocesso à Lei e aos sacrifícios. Pisa-se sobre a Cruz de Cristo em nome de Jesus. Insuportável! Seja anátema!
É insuportável ver o culto à fé na fé, e também assistir descarados convites feitos em nome de Deus para que se façam novos sacrifícios, visto que o de Jesus não foi suficiente, e Deus só atende se alguém fizer voto de freqüência ao templo, e de dinheiro aos sacerdotes do engano e da ganância. Insuportável!
É insuportável assistir ao silêncio de todos os dantes protestantes—e que até hoje ofendem os cultos afro-ameríndios por seus sacrifícios, sendo que estes ainda têm razão para sacrificar, visto que não confessam e não oram em nome de Jesus—ante o estelionato feito em e do nome de Jesus, quando se convida o povo para sacrificar a Deus, tornando o sacrifício de Jesus algo menor e dispensável. Insuportável!
É insuportável ver o povo sendo levado para debaixo do jugo da Lei quando se ressuscitam as maldições todas do Velho Testamento, e que morreram na Cruz, quando Jesus se fez maldição em nosso lugar. Insuportável!
É insuportável ver que para a maioria dos cristãos a Lei não morreu em Cristo, conforme a Palavra, visto que mantêm-na vigente como “mandamento de vida”, mas que apenas existe para gerar culpa e morte, também conforme a Escritura. Insuportável!
É insuportável ver e ouvir pastores tratando a Graça de Deus como se fosse uma parte da Revelação, como mais uma doutrina, sem discernir que não há nada, muito menos qualquer Revelação, se não houver sempre, antes, durante, depois, transcendentemente e imanentemente, Graça e apenas Graça. Misericórdia!
É insuportável ver a Bíblia sendo ensinada por cegos e que guiam outros cegos, visto que nem mesmo passaram da Bíblia como livro santo, desconhecendo a Revelação da Palavra da Graça do Evangelho de Deus. Insuportável tristeza!
É insuportável ver que os cristãos “acreditam em Deus”, sem saber que nada fazem mais que os demônios quando assim professam, posto que não estamos nesta vida para reconhecer que Deus existe, mas para amá-Lo e conhecê-Lo. Insuportável desperdício!
É insuportável enxergar que a mensagem do Evangelho foi transformada em guia religioso, no manual da verdade dos cristãos, mais uma doutrina da Terra. Insuportável humilhação!
É insuportável ver os que pensam que possuem a doutrina certa jamais terem a coragem de tentar vivê-la como mergulho existencial de plena confiança, mas tão somente como guia de bons costumes e de elevados padrões morais. Insuportável religiosidade!
É insuportável ver gente tentando “estudar Deus”, e a ensinar aos outros a “anatomia do divino”, ou a buscar analisar Deus como parte de um processo, no qual Deus está aprendendo junto conosco, não sabendo tais mestres que são apenas fabricantes de ídolos psicológicos. Insuportável sutileza!
É insuportável ver que há muitos que sabem, mas que nada dizem; vêem, mas nada demonstram; discernem, mas em nada confrontam; conhecem, mas tratam como se nada tivesse conseqüências… Insuportável
É insuportável ver que se prega o método de crescimento de igreja, não a Palavra; que se convida para a igreja, não mais para Jesus; e que a cada cinco anos toda a moda da igreja muda, conforme o que chamam de “novo mover”. Insuportável vazio!
É insuportável ouvir pastores dizendo que o que você diz é verdade, mas que eles não têm coragem de botar a cara para apanhar, mesmo que seja pela verdade e pela justiça do evangelho do reino de Deus. Insuportável dissimulação!
É insuportável ver um monte de homens e mulheres velhos e adultos brincando com o nome de Deus, posando de pastores, pastoras, bispos, bispas, apóstolos e apostolas, sendo que eles mesmos não se enxergam, e não percebem o espetáculo patético no qual se tornaram, e o ridículo de suas aspirações messiânicas estereotipadas e vazias do Espírito. Insuportável jactância e loucura!
É insuportável ver Jesus sendo tratado como “poder maior” e não como único poder verdadeiro. Insuportável idolatria!
É insuportável ver o diabo ser glorificado pela freqüência com a qual se menciona o seu nome nos cultos, sendo que Paulo dele falou menos de uma dúzia de vezes em todas as suas cartas, e as alusões que Jesus fez a ele foram mínimas. No entanto, entre nós o diabo está entronizado como o inimigo de Cristo e o Senhor das Culpas e Medos. E, assim, pela freqüência com a qual ele é mencionado, ele é crido; e seu poder cresce na alma dos humanos, a maioria dos quais sabe apenas do Medo da Lei, e nada acerca da Total Libertação que temos da Lei e do diabo na Graça de Jesus, que o despojou na Cruz. Insuportável culto!
É insuportável ver seres humanos sendo jogados fora do lugar de culto por causa de comida, bebida, cigarro, roupa, sexualidade, ou catástrofes de existência. Isto enquanto se alimenta o povo com maldade, inveja, mentira, politicagem, facções, e maldições. Insuportável é coar o mosquito e engolir o camelo!
É chegada a hora do juízo sobre a Casa de Deus!
De Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará. A eternidade está às portas. Então todos saberão que não minto, mas falo a verdade, conforme a Palavra do Evangelho de Jesus.
Com tremor e temor, porém certo da verdade de Jesus,
Caio Fábio.

Não quero mais ser "evangélico"


por Ariovaldo Ramos





"Irmãos, uni-vos - Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas".

Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja, de 9 de junho de 1999, anunciando formação do Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil. Foi a gota d'água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo "evangélico" perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais, ser praticante e pregador do Evangelho (boas novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um seguimento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o seguimento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo.

O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.

Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é, e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai, porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por profissionais da fé. Voltemos à consciência de que o caminho, a verdade e a vida é uma pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro; uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter. Chega dessa "diabose"! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar; voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

Voltemos ao amor, à convicção de que, ser cristão, é amar a Deus acima de todas as coisas e, ao próximo, como a nós mesmos; voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam, em profundo amor e senso de dependência, quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome "meu", mas, o pronome "nosso".

Para que os títulos: pastor, reverendo, bispo, apóstolo, o que estes significam se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo. Para que o clericalismo? Voltemos ao sermos servos uns dos outros; aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, "onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei" de Mateus 18.20.

Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra! Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao "ïnstruí-vos uns aos outros" (Cl 3. 16). Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou ser uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."(Mt 5.16).

Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras "todo o Evangelho ao homem... a todos os homens". Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que "acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos", sem adulterar a mensagem. Chega dos herodianos que vivem a namorar o poder, a vender a si e as ovelhas ao sistema corrupto e corruptor; voltemos à escola dos profetas que denunciam a injustiça e apresentam modelos de vida comunitária. Chega do corporativismo, onde todo mundo sabe o que acontece, mas, ninguém faz nada; voltemos ao confronto, como o de Paulo a Pedro (Gl 2.11), que dá oportunidade ao arrependimento e aperfeiçoa, como "o ferro afia o ferro." (Pv 27.17) Saiamos do "metodologismo". Voltemos a "ser como o vento, que sopra como quer, se ouve a sua voz mas não se sabe de onde vem e nem para onde vai" (Jo 3.8)

Não quero mais ser evangélico, como o é entendido, hoje, neste país. Quero ser só cristão. Um cristão integral, segundo a Reforma e os pais da Igreja. Adorando ao Pai, em espírito e verdade, comungando, em busca da prática da unidade do "novo homem", criado por Cristo à Sua imagem (Ef 2.15), e praticando a missão integral.

CORRA!!!


Corra.

Corra de evangelhos que focam somente em sucesso e prosperidade, corra.

Corra daqueles que usam o nome de Cristo somente para o seu próprio lucro, corra.

Corra daqueles que estão te roubando em nome de Jesus, corra.

Corra de evangelhos que focam somente em melhoramento pessoal, três passos para isto, três passos para aquilo, corra.

Corra de igrejas onde homens e não Deus são glorificados, corra.

Corpo de Cristo corra! Saia, não toque nas coisas impuras.

Corra de igrejas na América onde não há mais Bíblia, não há mais palavras que sondam a alma, não há mais arrependimento de pecados, não há menção do sangue de Jesus, corra é impuro corra!

Corra de igrejas onde o louvor te deixa frio e não há um senso de Deus pois não conhecem a Deus, corra.

Corra de igrejas onde você esta confortável em seus pecados. Se você esta na casa de Deus e com pecado em sua vida e não é convencido disto você esta numa mesa com demônios.

Corra de púlpitos que estão ocupados com homens politiqueiros, que estão usando o púlpito de Deus para sua agenda política pessoal, corra.

Corra daqueles que pregam divisões entre raças e culturas, corra.

Corra, saia, vire as costas pois não sabem NADA de Deus!

Corra de movimentos hereges espasmódicos e profecias vazas sem fim. Querida Igreja de Cristo corra por sua vida!

Corra de pregadores que ficam em pé e contam piadas e histórias, corra como nunca correu antes.

Corra daqueles que só estão atrás do seu dinheiro e usam um artifício após o outro para o pegar, corra!


Trecho de pregação do P. Carter Conlon dia 16 de Setembro de 2001.

http://www.tscnyc.org/media_center.php?pg=sermons