A salvação que Jesus Cristo conquistou para nós não pode ser comprada com 10% mensais de seu salário...

quarta-feira, 24 de março de 2010

O naufrágio da igreja institualizada.


Esta semana, durante minhas pesquisas na rede, me deparei com uma tela do pintor francês THÉODORE GÉRICAULT (1791-1824) A BALSA DE MEDUSA (Museu do Louvre, Paris . 40,64 cm X 56,69 cm), que gostei muito. A pintura despertou minha curiosidade e então comecei a pesquisar os seus detalhes.Fiquei surpreso ao saber o seu significado e o que o pintor quis transmitir e a semelhança entre esta mensagem e a apostasia atual da igreja instituição. Esta tela tinha como base um acontecimento contemporâneo, um naufrágio que causou um grande escândalo político. O Medusa, navio do governo que transportava colonos franceses para o Senegal, encalhou e afundou na costa oeste da África (próximo à costa de Marrocos em 2 de julho de 1816), em virtude da incompetência do capitão, nomeado por motivos políticos. O capitão e a tripulação foram os primeiros a evacuar o navio e embarcaram nos barcos salva-vidas, que puxavam uma jangada improvisada com os destroços do navio, com 149 passageiros amontoados. A certa altura cortaram a corda que puxava a balsa, deixando os emigrantes à deriva sob o sol equatorial por 12 dias (outras fontes relatam que a tempestade os arrastou por mar aberto por mais de 27 dias sem rumo), sem comida nem água. Só 15 pessoas sobreviveram. Géricault investigou o caso como um repórter, entrevistando os sobreviventes para escutar suas histórias terríveis de fome, loucura e canibalismo. Fez o máximo para ser autêntico , estudando até mesmo os corpos das vítimas. Construiu uma jangada-modelo em seu ateliê e chegou a se amarrar ao mastro de um pequeno barco durante uma tempestade, para melhor poder retratar o desespero dos sobreviventes. A linguagem corporal da luta, das pessoas contorcidas e dos passageiros desnudos diz tudo a respeito da luta pela sobrevivência, tema que obcecava o artista.

Não lhe parece familiar!?! Nós Protestantes vemos as nossas igrejas institucionais transportando ESCRAVOS espirituais, que acreditam serem salvos por suas obras (dizimar, obedecer o pastor ditador, comparecer a todo evento sem propósito, etc.). Só que esta salvação por obras encalhalhou no banco de areai fracionaria que vivifica o fato que temos mais pecados do que boas obras. Os líderes de nossas igrejas institucionais em sua grande maioria não passa de um bando de incompetentes nomeados sem ao menos terem uma vida exemplar exigida pela Bíblia. Quantas vezes vejo cargos da igreja institucional entregues aos membros abastados como maneira de ancorarem estes ricos e suas fortunas na santa igreja institucional. Pois é, este barco chamado igreja institucional encalhou faz tempo e o capitão com sua tripulação (pastores, reverendos, bispos, apóstolos, falsos-profetas, etc...) deixaram os pobres e tolos passageiros a deriva no mar de heresias que criaram. Estes se encontram a deriva debaixo do sol escaldante da divida impagável por obras de seus pecado, sofrendo de uma fome espiritual da verdade, crendo no meio de tudo isto que loucamente suas obras ainda os salvarão enquanto praticam o canibalismo institucional, consumindo todos aqueles que ousam insinuar que a Salvação é pela Graça mediante a Fé!
E você, vai ficar na balça de Medusa!?!


"Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição."

2 Pedro 2:1

terça-feira, 23 de março de 2010

O amor ao dinheiro.


" Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo.
Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;"
I João 2:15
Acho que estou ficando doido mesmo. Coisas que são tão óbvias na Bíblia estão sendo completamente esquecidas propositalmente por adoração, nem mais digo amor, ao dinheiro. Será que não esta óbvio o suficiente!!! Quem ama o mundo e as coisas do mundo NÃO tem o amor do pai nele! Isso quer dizer que, se você opta por dinheiro sobre pessoas você não pertence a Jesus e sim a Satanás.
Jesus não morreu por nós para que vivesemos diariamente buscando dinheiro! Ele morreu por nós para que uma vez salvos por Ele, seguiremos o seu exemplo e morresemos para o mundo e as coisas que estão no mundo. Mas este exemplo hoje em dia não esta na moda. A moda é ajuntar o máximo de dinheiro não importa como, e depois disto ainda dar uma de profetiza ou profeta que pode abençoar ou amaldiçoar os outros de acordo com suas vontades demoníacas. Amaldiçoam todos que não se prostituem com Mamon como eles mesmos o fazem.
"Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão," I Pedro 4:4
Pobres tolos que pensam que suas fortunas neste mundo tenebroso irão adiantar de algo nesta vida ou na vindoura. Estas riquezas obtidas ilícitamente de nada serviram a não ser auxiliar Satanás em sua eterna tarefa de matar, roubar e destruir vidas. Estes colherão o mesmo prémio que colheu Balaão, que amou o prémio da iniquidade.
"abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prémio da injustiça..." II Pedro 2:15
Desça do muro, a quem você ama, Jesus ou o mundo?
A Jesus ou a Mamon?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ordenando aos Hereges!


por Vincent Cheung

"Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que permanecesse em Éfeso para ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas, e que deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé." (1 Timóteo 1:3-4)

Um dos principais deveres de um ministro cristão é combater falsas doutrinas. Paulo provavelmente tinha algo definido em mente quando escreveu a Timóteo. É possível que a igreja estivesse sendo ameaçada com um precursor do gnosticismo, ou de alguma forma de misticismo judaico, ou uma mistura dos dois. O contexto histórico exato não é essencial para o entendimento e aplicação dessa passagem, visto que Paulo primeiro declara um princípio amplo, que Timóteo deve por um fim a homens que ensinam “falsas doutrinas”. Ele não pretende dizer que essas falsas doutrinas particulares deveriam ser detidas, mas todas as outras são permitidas. Todas as falsas doutrinas devem ser detidas.

Um ministro cristão que esteja indisposto ou que seja incapaz de fazer isso é um devedor, e introduz uma vulnerabilidade à sua igreja. Ele poderia estar indisposto de se opor a falsas doutrinas por não considerar que doutrinas sejam algo essencial. Mas elas são essenciais, visto que fornecem definição e orientação com respeito a cada aspecto da fé cristã. Não existe nenhuma fé cristã, e dessa forma nenhum conhecimento de Deus e de Cristo, nenhuma salvação, nenhuma justificação e santificação, nenhuma adoração a Deus, nenhuma comunhão com os santos, e nenhuma esperança de vida eterna, sem as doutrinas cristãs. Sem doutrinas, não há nada. Então, um ministro poderia ser incapaz de se opor às falsas doutrinas porque teme confrontar os heréticos, ou porque careça de conhecimento e inteligência para refutá-los. Seja qual for a razão, essa é uma séria deficiência num ministro, e desse ser tratada com extrema urgência.

Não devemos permitir que o mundo nos ensine como lidar com os falsos mestres. Alguns ministros têm maior respeito pelos padrões não cristãos de cortesia acadêmica do que pelo Senhor Jesus Cristo. E se eles querem parecer intelectuais e respeitáveis diante do mundo, e polidos de acordo com o padrão do mundo, então não prestam para serem pregadores do evangelho. Paulo não diz a Timóteo que dialogue com os falsos mestres, ou aprenda a perspectiva deles, mas que ordene-os a parar.

Algumas pessoas pensam que a melhor forma de lidar com falsas doutrinas é debatê-las num fórum público, de forma que os cristãos possam ouvir os dois lados e decidirem por si próprios. Novamente, essa visão procede do mundo, e impõe democracia e liberdade de expressão na política da igreja. A Igreja do Deus Vivo não é uma democracia. Jesus Cristo é Rei - sua opinião é verdade, e seu mandamento é lei. Ninguém tem o direito de se opor a ele ou expressar visões alternativas. Sem dúvida, seus ministros podem debater falsas doutrinas, mostrando de que formas esses ensinos são errôneos, mas eles não podem fazer isso interminavelmente, e eles devem falar com autoridade, ordenando que os falsos mestres cessem com as suas heresias.


Texto original: [ http://www.vincentcheung.com ]
Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto - Julho/2009
Fonte: [ Monergismo ]
Via: [ Emeurgência ]

Acorde Igreja!!!

Teste Sobre Abuso Espiritual




AVALIANDO MINHA IGREJA: Sintomas da religião abusiva de acordo com Jesus em Mateus 23.

Este exercício foi feito à partir das observações do Pr Ken Blue em “Abuso Espiritual”. Ele tem como finalidade nos dar uma luz sobre a qualidade de vida que estamos recebendo e usufruindo em nossa Comunidade local.

Pelo menos uma vez a cada seis meses, faço este teste! Ele é bastante simples e rápido. Só não prometo que seja indolor:
Enumere as questões abaixo de 0 à 5; sendo zero o problema inexistente e cinco o auge no seu parecer.

1. Meu pastor baseia sua autoridade espiritual na sua posição ou cargo e não no serviço que presta ao grupo?

2. Seu estilo de liderança é autoritário?

3. Meu pastor diz uma coisa e faz outra? Suas palavras e ações não batem?

4. Ele me manipula, fazendo-me sentir culpado por não ter uma vida espiritual satisfatória?

5. Ele coloca cargas pesadas sobre mim e não faz o mínimo para aliviar estas cargas? (A gente sabe que está em uma igreja abusiva quando as cargas se tornam cada vez mais pesadas).

6. A grande preocupação de meu pastor é fazer parecer que tudo vai bem?

7. Meu pastor faz tudo para manter uma boa aparência e sufoca quaisquer críticas que possam dar a entender que ele não vai bem?

8. Ele procura títulos honrosos que o coloquem acima do grupo, promovendo um sistema de classes que o mantenha lá em cima?

9. Suas comunicações não são diretas?

10. Seu discurso se torna especialmente vago e confuso quando está se defendendo?

11. Ele valoriza questões mínimas em detrimento das questões realmente importantes? (Têm consciência de minúcias religiosas mas negligenciam a agenda mais ampla que Deus deu à sua igreja?)


http://bereianos.blogspot.com

segunda-feira, 1 de março de 2010

Procuram-se anônimos


Há alguns anos, Lance Morrow escreveu na revista “Time” que “ser famoso é, entre as ambições humanas, a mais universal. Quem, a não ser monges e freiras, se contenta com a simples atenção de Deus? Quem busca ser obscuro na vida? Em nossa sociedade, ser obscuro é ser fracassado”. Realmente, o mundo está lotado de gente correndo pelos primeiros lugares. Já se disse que quem chega em segundo não é vice, apenas o primeiro entre perdedores. Somos seduzidos pelas luzes e holofotes feito mariposas. O Ocidente alimenta o sonho do heroísmo; a modernidade, calcada na ideia do progresso, acena que a felicidade depende de conquistas; e a espiritualidade que se difundiu no hemisfério sacraliza ideais ufanistas.

Especialistas em planejamento estratégico, gurus em autoajuda e neurolinguistas repetem a fórmula da eficiência, competência, excelência, como estradas para o sucesso. A vida se transforma em uma guerra na qual os mais fortes sobrevivem. O esforço de ser campeão cria a necessidade de suplantar os outros. Importa conquistar o pódio dos grandes ídolos. Os menos hábeis que pelejem para não serem extintos.

Será que anônimos, gente simples, que jamais ganharão um Prêmio Nobel, merecem o desprezo que sofrem? Devem ser tratados como fracassados aqueles que nunca serão manchete de jornal? A indústria do espetáculo torna difícil acreditar que muita gente leve uma vida bonita sem as luzes da ribalta.

A cosmovisão moderna foi criticada em “Crime e Castigo”, de Dostoievsk Raskólnikov, personagem principal, classifica a humanidade em seres “ordinários” e “extraordinários”. Para justificar um assassinato, ele afirma que os “ordinários” são as pessoas que vivem uma vida despretensiosa, sem grandes desdobramentos para a macro-história. Esses podem ser sacrificados pelos “extraordinários”, que são os responsáveis pela condução da história. Impressionado por Napoleão ter derramado tanto sangue e mesmo assim ter sido perdoado pela história, Raskólnikov se comporta como uma pessoa “extraordinária” e assassina duas vidas.

O mundo, entretanto, não precisa de heróis, mas de anti-heróis. Gente que ame a discrição mais que o espalhafato, que valorize a intimidade relacional mais que a superficialidade, que veja beleza na candura mais que na sofisticação e que não fuja de sua fragilidade humana. O desabafo de Fernando Pessoa em “Poema em Linha Reta” merece ser mencionado: “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana/ Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;/ Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!/ Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam./ Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?/ Ó príncipes, meus irmãos,/ Arre, estou farto de semideuses!/ Onde é que há gente no mundo?”.

O evangelho não incentiva a busca do sucesso. Jesus, discretíssimo, jamais aceitou a lógica do triunfo. Ele exerceu o seu ministério nos confins da Galileia e não em Jerusalém; escolheu pescadores rudes como discípulos; priorizou alcançar marginalizados, pobres e esquecidos. Não cedeu ao apelo de ir para Atenas, mas foi para Jerusalém morrer. A lenta transformação do cristianismo em um sistema religioso com heróis de renome, ícones aplaudidos e mitos idealizados não tem nada a ver com o projeto inicial do carpinteiro de Nazaré.

Cristianismo não é espetáculo. Nem sequer louvor significa show. Não se pode confundir profeta com animador de auditório nem evangelista com mascate. Púlpito não pode virar palco; nem sacristia, camarim. Esperança não se vende, nem milagre deve ser trampolim para a glória.

Paulo afirma em 1 Coríntios 4 que os líderes se consideram como despenseiros dos mistérios de Deus, e dos despenseiros requer-se tão-somente que sejam fiéis. Deus não premia sucesso, e sim integridade. Mulheres e homens anônimos, que trabalharam a vida inteira em asilos, comunidades indígenas, orfanatos, favelas, centros de reabilitação de alcoólicos, não malograram; pelo contrário, estes são os que a epístola aos Hebreus descreve como aqueles dos quais “o mundo não é digno”. Eles são sal da terra e luz do mundo. Nunca a fé cristã dependeu tanto desses anônimos que seguem os passos de Jesus.

Ricardo Gondin