A salvação que Jesus Cristo conquistou para nós não pode ser comprada com 10% mensais de seu salário...

sábado, 12 de dezembro de 2009

SINAIS DE UMA IGREJA VIVA

A IGREJA PRIMITIVA

42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
43 Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.
44 Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
47 louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.

Nós, cristãos, estamos unidos não só por nosso compromisso com Jesus Cristo, como também por nosso compromisso com a igreja de Jesus Cristo. Precisamos ter a mesma perspectiva de igreja que Jesus tinha e redescobrir a visão de uma igreja viva, renovada pelo Espírito Santo, tal como foi nos seus primeiros tempos. O propósito de Deus não é salvar indivíduos e perpetuar seu isolamento. Deus se propôs a edificar a igreja, uma comunidade nova e redimida. Planejou-a na eternidade passada, a está levando a cabo no processo histórico do presente e vai aperfeiçoá-la na eternidade que virá.
A igreja está no centro do plano de salvação. Cristo morreu não só para nos redimir de toda a iniqüidade, mas também para reunir e purificar para si mesmo um povo entusiasmado pelas boas obras. Assim diz a Palavra:
“Ele se entregou por nós afim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado ä pratica de boas obras” (Tito,2:14).

Na eternidade, Deus nos reunirá aos redimidos por Cristo como um só povo, do qual o apostolo João teve uma antecipação extraordinária:

“Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé, diante do trono e do cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas. E clamavam em alta voz: {A Salvação pertence a nosso Deus, que se assenta no trono e ao Cordeiro”. (Apocalipse, 7:9,10)

COMO É UMA IGREJA VIVA?




É natural que para responder essa pergunta tenhamos que voltar ao relato de Pentecostes, no livro de Atos.É que sejamos realistas na leitura. Costumamos ver a igreja primitiva com uma atitude idealista, romântica. Ficamos maravilhados com seu ímpeto evangelistico, seu impacto transformador no mundo. Falamos dela com admiração, como se não tivesse defeito; esquecemos as heresias, hipocrisias, rivalidades e imoralidades que perturbavam a igreja primitiva tanto quanto perturba a igreja de hoje. Contudo, existe algo evidente: Essa igreja primitiva em Jerusalém foi profundamente renovada pelo Espírito Santo. Qual era a evidencia da presença e do poder do Espírito Santo? Se pudermos responder esta pergunta, poderemos também responder outra: Qual é a evidencia da presença do Espírito Santo na igreja de hoje?
Lucas descreve quatro marcas de uma igreja cheia do espírito. São traços que deveriam caracterizar toda igreja aberta para a presença e o poder do Espírito Santo.

ENSINAMENTO APOSTÓLICO

Essa primeira característica é surpreendente, e poucas congregações a levariam em conta hoje. A igreja viva é uma igreja que está aprendendo, uma comunidade que estuda.
A primeira coisa que Lucas disse sobre essa igreja renovada pelo Espírito é que ela perseverava na doutrina dos apóstolos. (Ver Atos 2:42
Poderíamos dizer que, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo abriu uma escola para a igreja. Os mestres da escola eram os apóstolos, a quem Jesus tinha escolhido e treinado, e havia três mil estudantes... Na realidade, meninos do jardim de infância. Esses recém nascidos na fé, convertidos e cheios do Espírito Santo, não estavam dedicados a desfrutar de uma experiência mística que os fizera esquecer o que criam ou de arrazoar sobre isto. Pelo comentário, perseveravam na doutrina dos apóstolos e queriam aprender tudo o que fosse possível. Tinham fome da verdade e queriam sentar-se aos pés dos apóstolos e absorver seus ensinamentos.
A plenitude do Espírito Santo é incompatível com o anti-intelectualismo. O Espírito de Deus é o Espírito da verdade. Esse foi um dos títulos que o próprio Jesus deu ao Espírito. Se quisermos estar cheios do Espírito, sua verdade será importante para nós.
Aqueles crentes primitivos não pensaram que lhes bastava a presença do Espírito Santo em seu interior para conhecer a verdade. Não consideraram que, pelo fato de haverem recebido a plenitude do Espírito Santo, este era o único mestre de que precisavam e poderiam prescindir dos mestres humanos. Não foi assim na igreja primitiva.. Os novos crentes sabiam que Jesus havia nomeado os apóstolos para que fossem mestres da igreja e procuravam aprender o Maximo possível, perseverando na sua doutrina.
Como se aplica isso à igreja de hoje? O que significa para nós perseverar na doutrina dos apóstolos, ser fiel em conservar seus ensinamentos? Entendemos que já não há apóstolos na igreja. Pode haver ministérios apostólicos, como os realizados pelas missões, pelos plantadores de igreja, pelos lideres. Essas pessoas exercem ministério apostólico, mas não podemos chamá-los de apóstolos. Ninguém na igreja atual tem autoridade comparável a de Paulo, Pedro, ou qualquer dos apóstolos de Jesus Cristo. Eles tinham uma autoridade única para ensinar em no0me de Jesus, e ninguém tem essa autoridade hoje. Então, se não há apóstolos na igreja contemporânea, como nos podemos nos submeter aos ensinamentos dos apóstolos? Seus ensinamentos chegaram até nós pela bíblia. O novo testamento é precisamente isso: Os ensinamentos dos apóstolos. Essa
E a única classe de sucessão apostólica em que cremos: a continuidade da doutrinas apostólica por meio do novo testamento.
Uma igreja cheia do espírito é uma igreja bíblica, uma igreja neo testamentária, uma igreja apostólica. Nela se ensinam as escrituras. Os pais ensinam a bíblia aos filhos. Os membros da igreja lêem e refletem sobre as Escrituras todos os dias. O Espírito de Deus dirige o seu povo a submeter-se à Palavra, e quando o faz, essa igreja se renova com a presença do Espírito Santo.
COMUNHÃO E AJUDA MÚTUA
A segunda marca de uma igreja viva que descobrimos na leitura de Atos é o amor e o cuidado mútuo ente os crentes. Se a primeira marca é o estudo, a segunda é a comunhão.
A palavra comunhão utilizada em algumas versões e a tradução de KOINONIA. Esse termo descreve aquilo que temos em comum, o que compartilhamos como crentes em cristo. Isso se refere a duas verdades complementares.
Em primeiro lugar, compartilhamos a graça de Deus. O apóstolo João começa sua primeira carta com estas palavras: “Nossa comunhão é com o Pai e com o Filho, Jesus Cristo...”. Paulo fala da comunhão que temos com o Espírito Santo. A comunhão autentica é uma comunidade trinitária. Nós, crentes, participamos em comum no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
Há um segundo aspecto da Koinonia. Também temos em comum o que damos. Esse é o aspecto em que Lucas dá ênfase. Em suas cartas, Paulo usa essa mesma palavra, KOINONIA, para referir-se a uma oferta que as igrejas estavam dando. O adjetivo KOINONICO significa “generoso”, e nessa passagem Lucas descreve a generosidade dos cristãos primitivos.
“Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade”(Atos 2:44-45).
Essa passagem nos perturba. Preferimos saltá-la, para evitar o desafio que ela encerra. Devemos imitar literalmente esses crentes? Quis Jesus que todos os seus seguidores vendessem suas propriedades e repartissem o que obtivessem? Sem duvida, o Senhor chamou alguns de seus discípulos a uma pobreza voluntária total. Esse foi o chamamento feito ao jovem rico, por exemplo. A ele, Jesus disse expressamente que vendesse tudo o que tinha e desse aos pobres. Esse foi também o chamado de Francisco de Assis, na idade média, e provavelmente foi o chamado de Madre Tereza de Calcutá. Eles nos recordam que a vida não consiste na abundancia dos bens que possuímos. Mas nem todos os discípulos de Cristo são chamados a isso. A proibição da propriedade privada é uma doutrina marxista, não cristã. Mesmo na igreja de Jerusalém, a decisão de vender as propriedades e dar tudo foi uma questão voluntária. Quando passamos para o versículo 46, lemos que os crentes se reuniam “em suas casas”. Quer dizer, eless continuavam tendo casa e propriedades pessoais. Pelo visto, não haviam vendido todas as casas, moveis ou o que possuíam! Alguns ainda tinham casas, e os crentes se reuniam nelas.
Não obstante, não devemos nos esquivar do desafio desses versículos. Alguns suspiram com alivio, porque não sugeri que devemos vender tudo e repartir. Mas mesmo que esse não seja nosso chamado particular, nós todos fomos chamados a amar uns aos outros como faziam aqueles cristãos.
O primeiro fruto do Espírito Santo é o amor. Em particular, a igreja primitiva cuidava dos pobres e compartilhava com eles parte de suas possessões. Essa atitude deve caracterizar a igreja em todos os tempos. A comunhão, a disposição de compartilhar, generosa e voluntariamente, é um principio permanente. A igreja deveria ser a primeira entidade no mundo a abolir internamente a pobreza. Conhecemos as estatísticas. O numero de pessoas que vivem na miséria, sem condições de cobrir as necessidades básicas para sobreviver, é de aproximadamente um bilhão. A media dos que morrem de fome diariamente é de dez mil pessoas. Como podemos viver com essas estatísticas? Nós, cristãos que vivemos em paises mais ricos, devemos ajustar nosso estilo de vida e viver com mais simplicidade. Não porque cremos que isso vai solucionar os problemas macroeconômicos do mundo, mas por solidariedade com os pobres.
Uma igreja cheia do Espírito é uma igreja generosa. A generosidade tem sido sempre uma característica do povo cristão, porque nosso Deus é um Deus generoso. Por isso, outra palavra que expressa a atitude de generosidade é “graça”. Se Ele dá tudo de graça, se nosso Pai é generoso, Seus filhos também devem ser generosos.

ADORAÇÃO PRAZEIROSA E REVERENTE

Os primeiros cristãos não eram só fiéis em conservar os ensinamentos dos apóstolos na comunhão uns com os outros. Também se reuniam uns com os outros. Também se reuniam e participavam juntos “no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42).
“Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração”. (Atos:2:46).
O partir do pão refere-se, sem duvida, à Ceia do Senhor. Provavelmente, alem dos símbolos do corpo e do sangue de Cristo, na igreja primitiva havia também uma ceia compartilhada, um ágape. As orações que se mencionam aqui não são as orações privadas, mas sim as reuniões de oração.
Existem dois aspectos da vida de adoração da igreja primitiva que são desejáveis em uma igreja renovada. Aqueles cristãos mostravam equilíbrio nos dois sentidos.
Por um lado, a adoração era formal e informal. Deduzimos isso do versículo 46, em que nos é dito que adoravam nas casas e no templo. É interessante que os primeiros cristãos continuavam adorando no templo. Não abandonaram de imediato a igreja institucional; queriam reformá-la de acordo com o evangelho. Seguramente, não participavam dos sacrifícios do templo, porque entendiam que os sacrifícios já haviam sido cumpridos definitivamente com a morte e ressurreição de Cristo. No entanto, continuaram participando das reuniões de oração no templo. Essas reuniões tinham certa formalidade, mas os cristãos as suplementavam com reuniões mais informais e espontâneas nos lares.
Creio que, aqui, há uma lição importante para a igreja contemporânea. Algumas igrejas são demasiadamente conservadoras. Resistem a mudanças, parecem feitas de cimento; seu lema parece ser a expressão litúrgica “para sempre, pelos séculos dos séculos, amem...”. Neste tipo de congregação, os adultos precisam escutar os jovens, e estes deveriam estar representados na direção da igreja. Não é necessário que estejamos sempre de acordo com eles, porem devemos escutá-los com respeito. Os jovens, por sua vez, devem entender que a maneira com que Deus transforma a igreja institucional é mais pela reforma paciente do que pela revolução violenta.
Não precisamos nos opor ao formal através do informal; cada um é apropriado no seu momento. Precisamos dos serviços dignos e solenes no templo, mas também precisamos nos encontrar nos lares, onde podemos ser mais informais e espontâneos. A adoração se enriquece tanto com a dignidade como com a espontaneidade.
Um segundo aspecto do equilíbrio que guardava a adoração na igreja primitiva era sua atitude de gozo e, ao mesmo tempo, reverente. A palavra que traduz “alegria” no versículo 46 descreve gozo exuberante. Deus havia enviado seu filho ao mundo, agora havia derramado seu Espírito em seus corações... Como eles não estariam alegres? O fruto do Espírito Santo é amor e também alegria.
Podemos imaginar naqueles crentes um gozo muito menos inibido do que as tradições costumam nos permitir. Algumas reuniões de adoração parecem mais com funerais. Todos estão vestidos de preto, ninguém sorri, ninguém diz nada, tocam-se hinos com muita lentidão e toda a atmosfera é lúgubre. Por quê? Alegremo-nos no Senhor!Cada reunião deve ser uma celebração alegre.
Contudo, a adoração da igreja primitiva também se caracterizava pela reverencia. Seus cultos não eram irreverentes. Se em algumas reuniões o ambiente é funerário, em outros é demasiadamente leviano. Não refletem a presença solene e soberana de Deus. Os primeiros cristãos não conheciam esse erro. Quando o Espírito Santo renova a igreja, enche-a de alegria e também de reverencia ante Deus.
EVANGELIZAÇÃO CONTÍNUA

Finalmente, uma igreja viva é uma igreja evangelizadora. Até aqui, temos considerado a comunhão e a adoração. Lucas diz que a igreja era fiel e perseverava nessas coisas. Estes eram os feitos característicos da igreja, cheia do Espírito Santo desde o dia de Pentecostes: aprendiam dos apóstolos, ajudavam uns aos outros, adoravam a Deus. Se a passagem terminasse aqui, essa igreja seria incompleta. Não há referencia sobre o mundo, suas necessidades, sua alienação de Deus. Sempre é um risco tomar um versículo isolado. Atos 2:42 é um versículo favorito e clássico, e muitas mensagens e discursos têm sido proferidos sobre ele. . No entanto, se tais mensagens fazem referencia somente ao versículo 42, todas elas ficam desequilibradas. Não há, ali, uma descrição completa e harmônica da igreja. Não poderíamos pensar em uma igreja como uma comunidade ocupada unicamente de si mesma, como se tivessem abandonando o mundo necessitado que está do lado de fora. Somente quando chegamos ao final da passagem é que a perspectiva se completa:
“E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos”(Atos 2:47)
Nessa breve referencia, podemos aprender alguns pontos sobre a evangelização. O Primeiro é que o próprio Senhor acrescentava os que haviam de ser salvos. O Senhor Jesus inclui diariamente novos crentes à igreja. Certamente, Jesus Cristo delega aos ministros e líderes da igreja a tarefa de admitir os novos membros da igreja mediante o batismo. Entretanto, somente Ele pode admiti-los na igreja invisível, quando se arrependem e confiam em Jesus como Salvador e Senhor.
O ensinamento e o testemunho diário dos membros da igreja e sua vida de amor em relação às pessoas são os meios que Deus usa para fazer chegar Sua mensagem ao mundo. Entretanto, quem salva e incorpora novos membros a sua igreja é Jesus Cristo.
Vivemos em uma época que confia muito no ativismo e na tecnologia. Sem duvida, é preciso utilizar toda a tecnologia que o Senhor nos tem dado. Porém, temos que nos humilhar diante de Deus e reconhecer que somente Cristo pode abrir os olhos dos cegos, destapar os ouvidos dos surdos e dar vida às almas mortas. A igreja, hoje, precisa ser mais humilde.
Um segundo ponto sobre a evangelização é que Jesus fazia duas coisas, e estas devem estar sempre juntas: Acrescentava diariamente à igreja os que iam ser salvos. Ou seja, Jesus não os acrescentava sem que fossem salvos nem os salvava sem acrescentá-los à igreja. Ser salvo e pertencer à igreja são dois atos que caminham juntos.
Em terceiro lugar, Jesus fazia isso diariamente. O Senhor fazia crescer dia-a-dia a comunidade. A evangelização não é um assunto ocasional, mas deve ser algo continuo. Quando a igreja está cheia do Espírito Santo, ela se abre ao mundo necessitado de Deus, e então as pessoas podem ser acrescentadas diariamente à igreja.
Existem congregações que não tiveram um único novo convertido nos últimos dez anos. E, se chegassem a ter um, não saberiam o que fazer com ele, tão extraordinário seria o fenômeno! Cultivemos a expectativa de que o Senhor acrescente diariamente novos membros à igreja.

RELAÇÕES RENOVADAS

Os quatro sinais da igreja viva que vemos na igreja primitiva têm a ver com nossas relações.
O primeiro é a relação com os apóstolos. Os cristãos dedicavam-se a receber e conservar os ensinamentos dos apóstolos. Também estavam relacionados entre si: perseveravam na comunhão, amavam uns aos outros, cuidavam-se mutuamente. Certamente, relacionavam-se com Deus. Adoravam no templo e nas casas, formal e informalmente, com alegria e com reverencia. Finalmente, os primeiros cristãos relacionavam-se com o mundo fora da igreja, e por isso a cada dia chegavam mais pessoas que recebiam o evangelho de Jesus Cristo.
Faz algum tempo, encontrei um grupo de jovens que havia visitado todas as igrejas da cidade, mas não tinham encontrado nenhuma que realmente lhes satisfizesse. Deixaram de buscar e passaram a chamar-se de “Cristãos desligados”.
Quando perguntei o que tinham procurado e o que entendiam que deveria ser uma igreja, eles mencionaram quatro pontos.
Aqueles jovens não sabiam que essas qualidades estavam escritas no livro de Atos. Disseram que estavam buscando uma igreja que tivesse pregação bíblica, onde a Palavra fosse exposta e que tivesse aplicação prática. Em segundo lugar, buscavam uma igreja que tivesse comunhão real, onde os membros se cuidassem mutuamente e se apoiassem. Em terceiro lugar, buscavam uma igreja que adorasse, na qual fosse uma realidade a presença de Deus. Em quarto lugar, estavam buscando uma igreja que tivesse um ministério para o mundo.
O que aqueles jovens buscavam, como tantos outros, era nada menos que uma igreja viva, verdadeiramente renovada, uma igreja que mostrasse exatamente as quatro características que identificamos na igreja primitiva.
O Espírito Santo veio em Pentecostes e não deixou a Igreja. Nossa responsabilidade não é esperar que o Espírito Santo volte, mas reconhecer sua soberania na Igreja. Devemos nos humilhar ante Ele e buscar sua plenitude, sua direção e seu poder. Quando isso ocorrer, nossa igreja se aproximará desse maravilhoso ideal que nos apresenta o livro de Atos: o ensinamento apostólico, a comunhão uns com os outros, a adoração viva e a evangelização continua.
Oremos por nossas igrejas, para que se renovem e cumpram o propósito para o qual Cristo fundou Sua igreja!

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