A salvação que Jesus Cristo conquistou para nós não pode ser comprada com 10% mensais de seu salário...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"APOSTOLOS"MATAM DIABO NA BALA.

Primeiro caso de "demonicidio"da historia.


O Diabo levando tiro from Genizah on Vimeo.




E você pensou que já tinha visto de tudo!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A SILENCIOSA INVESTIDA DA REDE GLOBO



Dias atrás eu conversava com minha esposa sobre a programação da Rede Globo,
do padrão de qualidade, da audiência, do investimento gigantesco em
publicidade e das inúmeras repetidoras espalhadas no Brasil e no mundo.
Acontece que a Globo, com todo esse poder de penetração na sociedade e dentro
de nossas casas, vem introduzindo, silenciosamente, uma cultura de
libertinagem, traição, adultério e rompimento com a célula familiar de forma
sutil.
Com o advento do BBB10 a Globo conseguiu o que ela vinha tentando há muito
tempo, o beijo gay ao vivo. Em duas cenas do BBB 10 aconteceram dois beijos
Gay e quando um deles foi "líder" a produção do programa teve o cuidado de
colocar sobre uma estante a foto do beijo, com isso a Globo faz com que seus
fiéis telespectadores vejam o beijo gay como algo comum e engraçado, ou seja,
aceitável. Agora, nas novelas globais o beijo gay vai acontecer induzindo esse
comportamento aos jovens e adolescentes, induzindo legisladores a criarem
leis que abonem tal comportamento.
No mesmo BBB 10 uma das participantes declarou-se lésbica e com essa
declaração todas as demais mulheres do programa se aproximaram dela sendo
protagonizado o selinho lésbico no programa e todos os demais a apoiaram sob
o manto sagrado do não preconceito.
Na novela Viver a Vida o tema principal mostrado de forma engraçada e
aceitável é a da traição e do adultério. A Globo leva ao telespectador ao
absurdo de torcer para que um irmão traia o outro ficando com sua namorada.A
traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se
traem, e isso é mostrado de forma comum, simples,corriqueiro.
Mas talvez, a investida mais evidente e absurda esta nanovela das 6h, Cama de
Gato.A Globo superou todos os limites nessa novela ao colocar como tema uma
música do grupo Titãs. Na música, nenhuma linha de sua letra se consegue
tirar algo de poético, de aconselhável pra vida ou de apoio.A letra da música
faz menção discarada do Inimigo de nossas almas que deseja entrar em nossa
casa (coração) e destruir tudo, tirarem tudo do lugar (destruir a célula
familiar e nossa fé).A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à
mesma prisão, a mesma vida de morte que vivíamos.
Amados amigos, fica o alerta, às vezes nem nos damos conta do real propósito
de uma novela, de um programa, de uma música, e como Jesus esta às portas, as
coisas do mal estão cada vez mais evidentes e claras. Até os incrédulos estão
percebendo que algo esta errado.
Aproveito para trazer ao conhecimento a letra dessa música, cuidadosamente
escolhida pela Globo para servir de tema da dita novela;música de abertura da
novela.
Vamos deixar que entrem
Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem
Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem
O que eu construi pra mim
Que joguem lixo
Que destruam o meu jardim

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Vamos deixar que entrem
Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa
E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem
Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis
E queimem tudo o que restar

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero

Vamos deixar que entrem
Como uma interrogação
Até os inocentes
Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem
Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo
Aqui já não tem beleza

Vamos deixar que entrem
E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos
Já não é de ninguém
Pedir que quebrem
Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo
Já esta em ruinas
Vamos deixar que entrem
Nada é como você pensa
Pedir que sentem
Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem
Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas
Quem é que pode estar seguro?

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero

Imaginem tudo isso entrando em sua casa... Isso tudo é uma maldição.
Quando você liga sua televisão, você abre uma janela para entrar em sua casa
coisas boas ou ruins - isso é uma questão de escolha. Imaginem nossas
crianças cantando isso? Trazendo isso pra dentro do coração e da alma dela?
Imaginem você cantando isso?
Tente imaginar de onde o compositor dessa pérola tirou inspiração para compôr
tamanha afronta?
A palavra de Deus é clara quando diz; quem esta de pé,veja que não caia. e
ainda; examinai todas as coisas,retende o que é bom.Ai pergunto,
parafraseando a própria Bíblia; pode porventura vir alguma coisa boa da Rede
Globo?
Pense nisso, anuncie isso,faça conhecer, livre alguns dessa humilhação, dessa
opressão, dessa falta de
Futuro, dessa cela de prisão.
Se você ama a sua família comente isso com os seus filhos e não deixe os seus
amigos de fora. Esta situação não pode continuar.


PAZ E GRAÇA A TODOS.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Não esqueça o principal.


Por Renato Vargens

Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça o principal. Lembre-se porém de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre! Portanto, aproveite a oportunidade, mas não esqueça o principal..." A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia em seu avental. A voz misteriosa então, falou novamente: "Você só tem oito minutos." Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco, e o desespero durou para toda a vida.

Pois é, o mesmo acontece às vezes conosco. Temos muitos anos para vivermos neste mundo e uma voz sempre nos adverte: "Não esqueça o principal!" E o principal são os valores espirituais, a oração,a vigilância, a família, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto, que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: “Os tesouros da alma”.

Caro leitor, a luz deste pequeno conto gostaria que você respondesse para si mesmo dizendo o que o dinheiro tem significado para você?

Lembre-se que lamentavelmente por amor ao dinheiro, muita gente tem negociado seus valores, vendido a moral e abandonado a família e não são poucos que em virtude disto tem perdido seu lar e seus filhos.

Pense nisso!


***
Renato Vargens é colunista no Púlpito Cristão

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sobre pastores e lobos


Sobre pastores e lobos

Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos. No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).

Osmar Ludovico da Silva, diretor e mentor espiritual, dirige cursos de espiritualidade, revisão de vida e de pastoreio de pastores e missionários. Casado com Isabelle e pai de Priscila e Jonathan, reside em Cabedelo, Paraíba.
Fonte: Revista Enfoque edição n° 54

Denunciar o erro não é ser crítico e desagregador.

Virou mania defender todo tipo de erro com o argumento superficial do "vamos parar de criticar e orar mais", "nós não podemos julgar", "Deus opera como quer, quem é você para julgar?". Mas será que é assim que funciona?

Fico triste por quem não consegue diferenciar o fazer divisão dentro da igreja com a apologética. Eis a diferença entre o dividir e o discernir.

Fazer divisão é não ser verdadeiramente convertido e tentar derrubar o próximo pelos mais diversos motivos. É ser sempre do contra; jogar os irmãos uns contra os outros; sabotar ou não apoiar trabalhos internos; fazer críticas destrutivas ao trabalho de quem, com sinceridade e dedicação, se empenha pelo Reino.

A apologética, por sua vez, apoia esse trabalho e contribui na defensiva, com o intuito de não permitir que o joio sufoque o trigo e danifique a seara, prejudicando assim o trabalho do Reino de Deus na terra.Lobos vestidos de ovelhas precisam ser denunciados (Mateus 7.15-20). Raposas e raposinhas precisam ser retiradas da vinha (Cantares 2.15). Este é o serviço da apologética: combater as heresias que constantemente são formuladas dentro da igreja e alteram o Evangelho genuíno de nosso Senhor Jesus Cristo (Gálatas 1.8-9).

O povo de Deus deve marchar e batalhar para ganhar o mundo para Cristo, mas também deve viver vigiando (Marcos 14.38), na defensiva, combatendo todo o mal que quer se inserir na igreja e usar até os escolhidos para desvirtuar a fé salvadora.

Quem faz divisão, importa-se somente consigo mesmo. Jamais se preocupa com os sentimentos ou mesmo a salvação do outro. Quem faz uso da apologética para defender o Reino, importa-se com a Nobre Causa de Jesus Cristo, que envolve o mundo inteiro. Quem faz divisão pensa somente na sua própria satisfação. Quem faz uso correto da apologética, pensa nas mesmas coisas que Cristo pensaria se estivesse aqui, em meio a todo esse desarranjo espiritual que se desencadeou em nosso tempo.

Precisamos parar de julgar pela aparência e fazermos julgamentos segundo a reta justiça de Deus (João 7.24). E a apologética contribui para isso. Precisamos examinar todas as coisas (1 Tes 5.21). Não podemos fazer vista grossa às tantas divergências da doutrina cristã em nome da unidade da Igreja. Se fosse assim, João Batista e Jesus não deveriam exortar tão severamente contra os escribas e fariseus, que tanto eram dedicados à Lei do mesmo Deus que lhes enviou ao mundo para combater o pecado.

Precisamos pregar o Evangelho, e precisamos fazer isso da maneira correta.

Comentário feliz de Elaine Cândida neste blog no artigo "Frases que são ouvidas nos Congressos dos Gideões"

Fonte: http://kedsonni.blogspot.com 25/05/2010

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

7 Dicas infalíveis para manipular uma igreja.


Por Franklin Rosa

Essas dicas são uma coletânea de várias presepadas gospel que já presenciei de perto, ao vivo e a cores nesses anos em que tenho me dedicado ao Evangelho.

Para paipóstolos, apóstolos, bispos, pastores, presbíteros e todos os interessados em ter um culto e uma comunidade atraente, que se renda aos seus pés sem questionamentos.

Porque me limitei em 7? O 7 é um número profético, o número da perfeição e dá sorte. He!He!


1° Contrate cantores gospel que mexam com as emoções. Não importe-se se o cachê for o olho da cara, o importante é tocar no mais profundo dos sentimentos e fazer o povo chorar, rir, gritar, andar de quatro na unção do leão, do cachorro, do macaco, etc. O povo gosta de dinamismo, e se não tiver “baderna” santa que traga diversão, você vai ser chamado de caretão!

2° Seja um “Expert” em invenções sobrenaturais. Aprenda urgentemente a elaborar “Profecias, Revelações, Visões, Línguas Estranhas, Unções do Paletó e do Sopro Divino”, e demais peculiaridades do gênero. Isso é tiro e queda. Não se esqueça que quando estiver operando esses “dons”, tem de passar credibilidade, e para isso, chore, faça cara de contrito, dê alguns pulinhos, e se possível, arrisque até salto mortal ou golpes de Jiu-Jitsu evangélico. AH! E o mais importante: Diga em alto e bom tom: “ASSIM DIZ O SENHOR!

3° Quando for pregar, seja persuasivo. Use texto fora do contexto com pretexto, porque assim você consegue colocar cabresto. Seja fanfarrão mesmo, de carteirinha. Por exemplo: Se você gosta que as pessoas reajam as suas pregações, use o texto de Atos 12:21-23 e diga que quem não berrar glória à Deus nem aleluia, vai morrer sendo comido de bicho como foi Herodes. Para que seus asseclas não se aprofundem nas escrituras e descubram sua superficialidade, use o texto de 2ª Coríntios 3:6 e diga sistematicamente que a letra “mata”, mas o Espírito vivifica. Se você é do tipo que não gosta de modernismos na indumentária nem na aparência dos seus súditos, sugiro que sublinhe em sua Bíblia textos como: Levítico 19:27, 1ª Pedro 3:3 e Eclesiastes 2:8. Esses são os melhores para você fazer uma lavagem cerebral e dizer que não pode cortar cabelo, usar jóias, passar maquiagen, jogar futebol, pois afinal, “tudo é vaidade”!

4º Promova campanhas de prosperidade diariamente. Se você quiser, existem até empreendedores evangélicos que vendem “KITS CAMPANHA” pronta entrega, com pontos de contato inclusos como: (cruzinha, rosinha, estacazinha, sabonetinho, perfuminho, etcétarazinha) é show! Na Segunda faça a corrente da empresa própria, terça da fazenda própria, quarta da casa própria, quinta do jatinho próprio, sexta do iate próprio, sábado da ferrari própria, e no domingo, pra torcer o braço de Deus sem dar chance à Ele de dizer não, oriente-os a fazer o sacrifício pessoal, dar o tudo deles (o leite da criança, a passagem do ônibus, até as calças se necessário) exigindo seus direitos. Ah! Sua igreja vai ficar lotada todos os dias de crente centrado em si mesmo, de consumistas selvagens em nome de gezuis!

5° Seja frenético, especialize-se em ato profético. Junte um pessoal e bata 4 estacas nas 4 extremidades de sua cidade e leve seu povo a bradar: “Essa cidade pertence ao Rei Jesus”, 21 semanas sem falhar. Você vai motivá-los a orar pela cidade. Faça o cerco de Jericó em volta de sua Igreja e dê sete voltas com a turba clamando: “As muralhas vão cair”, você notará a diferença no evangelismo, pois eles derrubarão as portas das casas se preciso for para falar de Jesus. Se sua região tem influências demoníacas, alugue (para aqueles que não pertencem ao ministério “MALACHEIA” e não podem comprar) um helicóptero ou um teço-teco, arregimente sete apóstolos vestidos de branco (se não tiver os dito cujos pode baixar o nível e usar até os diáconos da Igreja se preciso for), mas não se esqueça de levar um barril de azeite de Israel e orientá-los a lambrecar a cidade do alto gritando: “Sai Exu Boiadeiro em nome de gezuis”. Vai ser sucesso absoluto, renderá até primeira página de Jornal, e você se tornará o herói deles!

6° Contrate judeus messiânicos para serem preletores em dias de festa. Eles carregam consigo um ar de espiritualidade diferenciada. Se você precisar eu conheço um que vem a caráter. O cabra é “bão” e tem a unção do “Pedala Robinho”, derruba gente de montão. A tira-colo vem um outro com Shofar, e a hora que o menino sopra o instrumento, é um “xororô” danado. É sapato de fogo, aviãozinho, unção da lagartixa, o frenesi come solto, e o povo é estuprado psicologicamente pedindo: “Eu quero é mais!”. Se pelo menos uma vez por ano você trazer um desses ao seu aprisco, o povo será “RÉ-NOVADO”, e você ganha a confiança de todos com a credencial de “Pastor Espiritual”.

7º Matricule-se em um curso de artes cênicas. Faça do altar um palco, do templo um circo, do povo uma platéia passiva. Aqui não existe nada fixo. Alterne os papéis. Se preferir pode fazer o gênero “Dramalhão”, que está sempre na provação. Tens a opção também junto a ala feminina do “Brad Gospel”, aquele que conquista só no olhar (é claro, se não fores o rascunho do mapa!). Existirão dias em que você poderá encarnar o velho e saudoso “BOZO”, e fazer a galera se borrar de rir. Experimente também o “David Copperfield”, invente e faça desaparecer tumores malígnos que nunca existiram. Está bem na moda também o “Dr. Hollywood”, lipoaspiração pentecostal. Ou uma última sugestão: “O ghostbuster”, faça campanhas do descarrego, corredores do sal, contrate alguns endemoninhados profissionais, e coloque os “bicho” de ponta cabeça pra igreja ver o quanto você é fera! Eles irão temê-lo e reverenciá-lo!


Depois de seguir essas 7 dicas, você está apto e credenciado a “Déspota Espiritual”. Parabéns!


***
Franklin Rosa, cansado de piraçao em nome de Deus, no Púlpito Cristão

10 Sintomas do lobismo eclesiástico.



Por Franklin Rosa

Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja: e que fareis no fim disto? Jeremias cap. 5 vs. 31

Aos críticos gratuitos da crítica analítica, devo-lhes dizer uma coisa: É simplismo e superficialidade dizer que não devemos julgar (criticar e apontar desvios de caráter e conduta). Se assim fosse, estaria anulado todo ministério dos profetas, juízes, apóstolos e do próprio Senhor Jesus que vieram com o dedo em riste denunciando as falcatruas da religião.

“LOBISMO”, foi a terminologia que adaptei, para caracterizar os “LOBOS”, ministros (servos e escravos, nada mais que isso), que perderam a visão de “despenseiros” do Reino, tornando-se mercenários da fé.

Assim como no post anterior “7 dicas para manipular uma Igreja”, essa catalogação é fruto de anos de observação e indignação com aquilo que chamam de “ministério” no meio evangélico.

“Ministérios” esses que na sua grande maioria, são resultado da necessidade de auto-afirmação ou, na sua face mais vil, mercenarismo puro.

Essas evidências identificam aqueles que perderam a paixão voluntária pelo ministério e tornaram-se profissionais frios e calculistas de um cargo eclesiástico em benefício de si mesmo.

Qualquer semelhança aqui exposta não é mera coincidência, são constatações factuais.


1º Gostam de poder, mas estranhamente se recusam a servir. Como amam falar em línguas estranhas, profetizar, revelar e demais peculiaridades do gênero (obs. Eu creio na contemporaneidade dos dons sobrenaturais). Mas tudo isso é canalizado para a promoção pessoal, pois não mostram o mesmo empenho na hora de dar atenção ao ser humano que precisa de um ombro humano para dividir suas mazelas.

2º Valorizam programações, mas menosprezam relacionamentos. Participam de todos os congressos, campanhas e eventos que lhe rendam marketing, mas não gostam de relacionamentos interpessoais com medo de ficarem vulneráveis e serem descobertos, ou por receio de tornarem-se meros mortais desgastando a auto-imagem. Encaram a Igreja como platéia e o culto como um show onde a performance tem de sobressair.

3º Gostam de entradas triunfais, mas a saída tem de ser à francesa. Entram com a reunião começada e saem ser estar ela terminada. São espalhafatosos em sua apresentação pública, mas a saída tem que ser de “fininho” para não correrem o risco de atender alguém. Gostam de provocar expectativa em seus ouvintes para manter vivo o “mito” (valorização do mensageiro em detrimento da mensagem).

4º Esbanjam muito carisma, mas na mesma proporção lhes falta caráter. São de fácil comunicação e apresentação em público, mas é nos bastidores da vida onde cai a máscara e é revelado a podridão do ser. Casamentos e famílias falidas, vida financeira desregrada, politicagem eclesiática e secular à base de troca de favores, são só alguns exemplos da desfaçatez de valores éticos desses personagens.

5º Idolatram títulos eclesiásticos, não admitem serem chamados pelo nome. Sim senhor, não senhor, apóstolo, bispo, pastor, reverendo é essencial se quiser manter um bom relacionamento com “Sua Santidade”, caso contrário ficará relegado à indiferença ou serás responsável por um surto de crise de identidade na celebridade gospel.

6º Nas assembléias disputam os primeiros assentos, manter a pose é prioridade. Não lhe tome o assento de honra. Ele é capaz de te expor, envergonhar, difamar e até brigar em público para sair bem na foto.

7º Suas mensagens são sempre bombásticas, holofotes voltados pra si é questão de sobrevivência. A prédica deles mais se parece com produção “hollywoodyana”. Matrix, Jornada nas estrelas, Ghost, parecem produções de fundo de quintal perto de suas apresentações espetaculares. Não conseguem trafegar no normal (ordinário), somente no bombástico (extra-ordinário) que cause admiração (frenesi) nos seus espectadores.

8º Fazem de tudo para serem solicitados, mas o cachê tem de ser pré-combinado e pré-depositado. Aqui, vale até propaganda em rádio pirata. Tudo para a divulgação do “EUVANGELHO”. Mas nem pense em recolher uma oferta voluntária após a reunião, que você está fadado a ficar na mão.

9º Em suas preleções não faltam trilha musical, manipular emoções é fundamental. Histeria é alvo inegociável. Trilha sonora “Home Theater” manipulada por um sonoplasta com aumento de volume nas frases de efeito e diminuição nos momentos de comoção, fazem parte do show. Proporcionar uma reunião narcotizante, que mexa com as emoções, e tire o povo da realidade diminuindo a capacidade de raciocinar nem que seja por algumas horas, é sua especialidade.

10° Mostrtam zelo excessivo com as ovelhas gordas, descaso total com as ovelhas magras. Preocupam-se com o sofrimento dos irmãozinhos “empresários” que não tem quem lhes defenda, mas os irmãos mais pobres que já são experimentados na fé, esses se viram sozinhos. Como diria o “Justo Veríssimo”, personagem do Chico Anísio: “Eu quero que pobre se exploda!”.


A lista é sucinta para dar a oportunidade de interação àqueles que já observaram tais desvios e sintomas e querem colaborar com as constatações para ampliarmos as informações no combate a essa doença crônica...


***
Franklin Rosa, cansado dos lobistas dentro da igreja, rasgando o verbo no Púlpito Cristão. Conheça o blog do autor

REDINHA DA PROSPERIDADE 153,00 REAIS

Já sei por onde não ir.


Leio que o exército negociou com traficantes o retorno da “normalidade” nas favelas do Rio de Janeiro – ou seja, devolveu-lhes a liberdade para negociarem e restituiu-lhes seu “território”, que continuará no controle do crime. Angustio-me, mas não desisto do jornal, afinal sou brasileiro e já corri sete maratonas. Aprendo que o crescimento econômico brasileiro, estagnado há mais de vinte anos, mantém-se com índices equivalentes ao Haiti. Por pura teimosia, viro a página da Folha e fico informado que o lucro do maior banco brasileiro, que já estava na estratosfera, aumentou mais 80% no último ano.
Enquanto o cenário draconiano me rodeia pela página impressa, ouço os pastores. Eles parecem alienígenas vindos de um mundo perfeito. Falam de uma existência sem sofrimento, de uma prosperidade mágica, e de vitória em todo e qualquer percalço. Percebo-os como patifes que minimizam os descalabros nacionais como se fossem “maldições” espirituais. Sabem encurralar o povo sofrido no beco da culpa: “Se você enfrenta dívidas e crises conjugais decorrentes de seus problemas financeiros, com certeza não está pondo sua fé em ação”. São para mim mercadejadores da Palavra que desafiam os desvalidos nacionais com a cara mais lisa e ordinária: “Venha fazer a campanha de Gideão, da Fogueira Santa, do Sal Grosso, das Muralhas de Jericó e acabe seu sofrimento”.
Como arrazoar? São dois mundos distintos, duas realidades que não se tangenciam. Eles não lêem os jornais, não possuem senso crítico; e varrem escrúpulo e decência para debaixo dos seus tapetes imundos. São lobos vorazes que saqueiam o irrisório salário mínimo do trabalhador; fomentam um ambiente onde não se pode perguntar, pensar ou exercitar o bom-senso. Conseguiram condicionar seus auditórios e todo argumento recebe respostas emotivas, piegas e irracionais. Ouço irritado: “Não se deve julgar essas igrejas, afinal de contas, muitos se libertaram e lá tiveram uma genuína experiência com Deus”. “Se essas igrejas estão cheias e o povo não é burro, alguma coisa boa deve haver ali”. A cada réplica, dá vontade de virar as mesas dos templos. Os contra-sensos revoltam.
Enquanto isso, minha caixa postal se entope de mensagens de gente destruída, decepcionada e desiludida. Eles ouviram sermões que não “resolveram”, e agora se sentem largados nas calçadas. Há dias não consigo dormir direito com tantos pedidos de socorro. São mulheres espancadas, filhos abusados e profissionais frustrados. Todos reclamam que suas orações não funcionaram e não sabem o que fazer.
Concluo que esses sintomas não são pontuais e nem circunscritos a um determinado grupo. O modelo evangélico nacional adoeceu. Os que defendem a ortodoxia da fé deveriam se arrepender de seu dogmatismo e defenderem a vida antes das doutrinas; os que se enxergam como baluartes do pentecostalismo deveriam fazer crítica interna porque geraram comunidades que asfixiam a criatividade, a liberdade e a felicidade; os que se dizem na vanguarda do “mover apostólico” deveriam ter coragem de se olharem no espelho e reconhecer que propalam maravilhas que só beneficiam a eles próprios.
Assim, acabo meu envolvimento com o mundo evangélico. Termino minha militância com o movimento ao qual me dediquei por mais de trinta anos. Estou desencantado. Chegou a hora de encerrar minha associação com esse imenso guarda-chuva que hoje abriga uma das religiosidades mais pernósticas da história. Não quero mais estar incluído no mesmo rol de pessoas que considero pilantras fardados de apóstolos. Tenho pena desses drag-queens culturais que se deslumbram com o imperialismo de um George W. Bush. Não consigo ouvir missionários que prometem milagres a granel.
Chega! De hoje em diante não me sentirei atacado quando souber que apedrejaram o discurso moralista e inconsistente desses sicofantas.
Contudo, continuarei minha caminhada cristã, movido pela esperança do Reino, alimentando-me dos que trilham a senda de Jesus de Nazaré. Tomo emprestadas as palavras de Frei Betto: “A esperança é uma fênix. Sempre a renascer das cinzas... Um sonho se tece de mil fios delicados, até que um dia a imagem se transporta da mente à realidade. Talvez não se saiba exatamente aonde se pretende chegar. É como no amor, os sentimentos criam vínculos sem que se saiba ou se possa adivinhar o porvir. Sabe-se, contudo, por onde não ir. Como no poema de José Régio: “não sei por onde vou,/ não sei para onde vou,/ sei que não vou por aí!”.
Não vou pelas vias que conduzem os passos do inimigo...”.
Soli Deo Gloria